“Eu
acreditaria que Jesus perdoaria pecado, alguém diz, porém meu problema é que
peco novamente e que sinto aquelas terríveis inclinações para o mal dentro de
mim. Tão certo como uma pedra lançada para o ar logo volta para baixo, ao solo.
Assim eu, apesar de haver sido enviado para o céu por calorosas pregações,
volta outra vez ao meu estado insensível. Sou facilmente fascinado pelos olhos
eloqüentes do pecado. Sou, desta forma, retido, como sob um encanto, que não
posso escapar da minha própria leviandade. Salvação seria uma promessa
tristemente incompleta se não tratasse com esta parte da nossa condição
arruinada. Queremos ser purificados assim como perdoados. Justificação sem santificação
não seria completamente salvação. Chamaria o leproso de limpo e o deixaria
morrer de seu mal. Perdoaria a rebelião
e permitiria ao rebelde permanecer um inimigo do seu rei. Removeria as
conseqüências porém desprezaria a causa, e isto deixaria uma interminável
tarefa sem esperança diante de nós. Reteria o ribeiro por um tempo, porém
deixaria uma fonte aberta de corrupção que, mais cedo ou mais tarde, romperia
com redobrado poder. Lembre-se
de que o Senhor Jesus veio para retirar o pecado de três maneiras: Para remover
a culpa do pecado, o poder do pecado e finalmente a presença do pecado. De imediato, pode atingir a segunda parte – o poder do pecado
pode diretamente ser eliminado – e assim estará no caminho para a terceira, que
é a remoção da presença do pecado.”
(Charles Haddon Spurgeon, A Graça Infinito amor de Deus, Ed. Danprewan)
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